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Elon Musk, Steve Wozniak e Stephen Hawking pedem proibição de uso de inteligência artificial em guerras

Grandes nomes da tecnologia estão se juntando para falar sobre as implicações de um futuro no qual a inteligência artificial pode desempenhar um grande, e perigoso, papel.

Mais de mil pesquisadores assinaram uma carta aberta pedindo a proibição de armas autônomas ofensivas.

A carta, apresentada na Conferência Internacional Conjunta de Inteligência Artificial em Buenos Aires, Argentina, foi assinada por Elon Musk, da Telsa, Steve Wozniak, co-fundador da Apple, Demis Hassabis, executivo-chefe do Google, e o professor Stephen Hawking, juntamente de vários pesquisadores de IA e robótica.

Ela começa por referir que a sua principal preocupação é com armas autônomas que podem fazer as suas próprias decisões de alvo e tiro sem o controle de um humano.

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A carta afirma que “os riscos são altos”, com armas autônomas sendo descritas como “a terceira revolução na guerra, depois de pólvora e armas nucleares.”

“Se qualquer grande potência militar ir em frente com o desenvolvimento de armas IA, uma corrida armamentista global será praticamente inevitável, e o ponto final dessa trajetória tecnológica é óbvia: armas autônomas se tornarão os Kalashnikovs de amanhã”, disseram os pesquisadores.

A mensagem da carta não é que inteligência artificial seja ruim em si, mas que há um perigo de usá-la de uma forma que é completamente oposta à forma como deveria ser (cura e para aliviar o sofrimento humano).

O grupo criticou pessoas que podem “manchar” campos como biologia ou química, que não estão preocupados em usar esse conhecimento para fazer armas.

Será que a carta terá efeito?