A Samsung está enfrentando novas alegações de abuso de trabalhado e dessa vez é por aqui: o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação contra a fabricante de smartphones por más condições de trabalho em uma fábrica de montagem na Zona Franca de Manaus.
O governo afirma que descobriu violações trabalhistas, incluindo funcionários que trabalham mais de 15 horas por dia e alguns que ficam até 10 horas em pé. As longas horas de trabalho teriam feito mais de 2 mil trabalhadores sofrerem de problemas de saúde relacionadas ao ambiente de trabalho. A ação está pedindo mais de US$ 100 milhões em danos para compensar os funcionários.
Samsung diz que vai cooperar com as autoridades e “conduzir uma revisão completa”, assim que receber a denúncia em questão: “tomamos grande cuidado para proporcionar um ambiente de trabalho que assegura os mais elevados padrões da indústria de saúde, segurança e bem-estar para nossos funcionários em todo o mundo”, disse um porta-voz da empresa.
As queixas do MPT não são as primeiras que a Samsung sofre. A organização China Labor Watch descobriu “abusos graves de trabalho” em seis fábricas da empresa e em dois de seus fornecedores, onde os funcionários estavam sujeitos a excessivas horas extras, trabalho não remunerado, além de abuso físico e verbal.