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Médicos usam impressora 3D para tentar salvar cérebro de criança

Gabriel Mandeville, um bebê de cinco meses, foi diagnosticado com convulsões epilépticas e foi a primeira criança a ter seu cérebro replicado por uma impressora 3D para que médicos pudessem “praticar” antes de realizarem uma operação no bebê.

A criança teria que fazer uma cirurgia chamada hemisferectomia, que é “uma das operações mais desafiadoras na área de epilepsia pediátrica”, de acordo com o Dr. Joseph Madsen, diretor do programa de epilepsia do hospital Boston’s Children.

Um ensaio geral é benéfico mesmo para os cirurgiões mais altamente experientes. “Esta é uma versão impressa que o cirurgião pode prender, cortar, manipular e olhar”, diz ele, segurando o cérebro impresso de Gabriel em sua mão.

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A impressão 3D do cérebro foi desenvolvida pelo programa “Simulator”, do hospital. O modelo é impresso em plástico macio, com uma precisão de 16 microns por camada; vasos sanguíneos são definidos em cor para facilitar a navegação.

“Não podemos estar preparados para todas as possibilidades, mas podemos cortar um grande número de complicações”, disse o Dr. Peter Weinstock, diretor do programa de simulação.

Apesar de simulações médicas não serem novidades, o Programa Simulator supera os sistemas convencionais com manequins de última geração e uso de impressão 3D. A equipe por trás do programa inclui cirurgiões, especialistas, radiologistas e engenheiros.

“A tecnologia está chegando”, disse Weinstock. “A questão é: como podemos desenvolver e fazer uso da tecnologia que vai ter um efeito imediato sobre como podemos cuidar de crianças?”